sexta-feira, 13 de maio de 2011

Os clichês que adoramos nos filmes de terror

Aparecendo pra tirar a poeira do blog o/ Ou não, deixa a poeira aí já que hoje é Sexta-Feira 13, dá um clima mais apropriado ;D

Resolvi falar de filmes de terror *-* Quem me conhece sabe que eu gosto mais do que romance ou comédia... 

Os clichês que adoramos nos filmes de terror

Os negros/mexicanos/orientais sempre vão morrer primeiro
Diretores e roteiristas de filmes de terror são meio preconceituosos, né? Pode ser asiático, gordo, cego, índio, homossexual ou negro. O personagem pertencente à minoria vai morrer (Halloween – Ressurreição, Um Drink no Inferno, remake de Sexta-Feira 13, A Noite dos Mortos Vivos, Blade Trinity, O Massacre da Serra Elétrica). Poucos são os filmes (Extermínio) que deixam o personagem negro vivo até o fim. Eles podiam variar um pouquinho. Na comédia Evolução, o personagem de Orlando Jones deixa isso bem claro ao fazer piada com o assunto dizendo: “Eu já vi este filme antes e o cara negro morre!”

O assassino é lento mas é rápido
Essa seria a única explicação pláusivel para o assassíno do filme andar com passos de tartaruga, mas sempre alcanár a vítima que corre desesperada. Ou é isso ou as vítimas em questão correm em círculos quando estão com medo, sendo facilmente pegas pelo assassino que anda em linha reta. Adivinha quem é o Mestre nessa arte?

Jason Voorhees
Como o assassino bota os corpos das vítimas nesses lugares?
Provavelmente além de super força, o assassino desfruta de vários outros poderes como super pulo, agilidade fora do normal, poderes de aranha, entre outros. Só isso explica como um serial killer psicótico consegue, segurando um cadáver em suas costas, escalar uma árvore ou outro objeto igualmente grande, com o intituito de colocar seus corpos. Para depois o mocinho dar de cara com seu melhor amigo morto e pendurado pela orelha numa árvore no meio do mato.

Todo mundo tropeça
Todo mundo corre de salto alto? Quando a vítima esta gastando todas suas forças para correr do terrivelmente lento assassino, e até faz menção de escapar, sempre tropeça em um galho ou até mesmo no próprio cadarço, ou cai do nada mesmo.

Ventinho estranho
De uma brisa suspeita a uma ventania que pontua uma fala ou algum achado místico, tenha medo dos ventinhos. Às vezes são apenas as plantas querendo matar todo mundo (Fim dos Tempos), outras são os fantasmas anunciando sua presença (O Sexto Sentido), a morte querendo te achar (Premonição), demônios (Evil Dead) ou uma múmia (A Múmia).

Casas assombradas
Este é um tema altamente explorado pelo gênero terror antes mesmo do cinema existir. Algumas pessoas afirmam já terem morado em casas assombradas na vida real (Amityville), outras casas só nos assustaram no cinema (Poltergeist – O Fenômeno), mas na verdade os roteiristas e diretores adoram um fantasma inconveniente. Ás vezes eles molham sua residência inteira (Água Negra) e outras só ficam enchendo seu saco (Evocando Espíritos). Você ainda pode dar o azar de morar em uma casa que seja uma encruzilhada do mundo dos mortos (Livros de Sangue).

O susto do espelho
Outra coisa que acontece direto nos filmes. A pessoa olha no espelho do banheiro, depois vai lavar o rosto (Espelhos do Medo) ou abre ele para pegar um remédio (Todo Mundo Quase Morto, Alma Perdida) e quando o espelho volta ao foco da câmera alguma coisa está lá (A Profecia). De preferência com um som alto da trilha sonora para te assustar mais. Em Candyman o susto se estende até depois do filme, afinal quem nunca ficou receoso de repetir Candyman cinco vezes em frente ao espelho? Ou Bloody Mary?

Se separar ou dizer “eu volto logo”
Uma das principais piadas de Pânico com os clichês de filmes de terror era brincar com pessoas que dizem “volto logo”. Quem diz esta frase geralmente se ferra. Outro problema é estar em grupo e insistir em se separar (O Massacre da Serra Elétrica, A Casa na Colina). Em uma situação real um grupo de pessoas se defende melhor do que uma dupla. Eu nunca entendi isso, mas pensando no ponto de vista cinematográfico isso faz todo sentido. Se todo mundo morrer de uma vez o filme se torna um curta metragem... 

Pesadelos
Os sonhos no cinema geralmente são ligados aos acontecimentos da trama. No cinema de horror os pesadelos são sempre conectados com as desgraças vistas na tela, tanto que uma franquia (A Hora do Pesadelo) foi criada por causa disso. Mesmo que Freddy Krueger não esteja por trás das suas angústias noturnas, pode saber que em filmes o protagonista chega a acordar do pesadelo, dentro de outro pesadelo (O Sacrifício).



Crianças são do mal
Guris que não pareçam ter saído de comerciais de óleo Johnson tem que ser encarados como um eventual problema. Se ele tem olheiras, não é bonitinho ou fofinho, cuidado. Ele está vendo fantasmas (Sexto Sentido), assustando você (Terror em Amityville, A Profecia), querendo te matar (A Cidade dos Amaldiçoados, Colheita Maldita) ou ele É o fantasma (O Orfanato, O Iluminado, Medo, O Chamado). Além disso, ninguém acredita numa crianá quando ela diz que vê um fantasma ou tem um amigo imaginário!


Jovens rebeldes vão morrer
Se você estiver em um filme de terror procure não beber, usar drogas ou fazer sexo. Este tipo de comportamento geralmente lhe levará a morte. Se a garota for punk e fizer um strip para os amigos (A Volta dos Mortos Vivos), vai morrer. Se transar com o namorado depois de encher a cara (Freddy VS. Jason), vai morrer. Não existe nenhuma série que leva esta regra mais a sério do que Sexta-Feira 13, portanto se comporte quando estiver em um filme de terror.

O carro não pega
Mais um clichê que você sabe que irá acontecer no filme. Cujo, Sexta-Feira 13, Olhos Famintos, Viagem Maldita, Wolf Creek, O Iluminado, Temos Vagas e Os Estranhos são apenas alguns exemplos de filmes que fazem o protagonista correr para um carro apenas para saber que ele não pega, ou está sem chave. Portanto fique ligado, se estiver fugindo de um maníaco homicida só tente ligar um carro se você tiver certeza que ele funciona direito. É uma boa considerar a possibilidade de andar de bicicleta.

“Tem alguém aí”
"Sim, sou um serial killer e tô na sua cozinha, quer um sanduíche?" Quando você entra em uma casa e está tudo revirado e tem sangue na parede o que fazer? Chamar a polícia? Sair correndo? Se esconder ao menos? Não, você entra berrando (Os Estranhos) e fazendo barulho (Halloween, Quando um Estranho Chama) para que o responsável por isso saiba exatamente onde você está.

Telefonemas esquisitos
Você está em casa e no meio da noite falta luz. Se ela está em um ponto afastado da cidade ou no meio da floresta você só tem duas opções. Ou o telefone está mudo (Sexta-Feira 13), ou um assassino vai ligar para você (Quando Um Estranho Chama, Pânico). Isso sem contar nas vezes que as pessoas simplesmente morrem por atenderem ao telefone (Uma Chamada Perdida, O Chamado) ou ficam loucos de uma hora para outra de uma hora para outra (Cell).



Músicas horripilantes
Seja um efeito sonoro (Sexta-Feira 13), uma música intensa (Halloween) ou até mesmo uma cantiga infantil (A Hora do Pesadelo), as músicas são pontos-chave nos filmes de terror. O objetivo é claro, te deixar agoniado. Um exemplo que muitos vão lembrar é um efeito sonoro extremamente perturbador na trilha de O Massacre da Serra Elétrica (o original). Os efeitos sonoros ou a trilha escolhida podem fazer o sucesso ou a ruína de um filme de terror.

Figurantes
Se você não é o mocinho ou a mocinha do filme, vai morrer de uma forma besta ou muito fácil, com uma única facada ou com um só tiro, enquanto o protagonista consegue escapar mesmo esfaqueado, machucado, mancando, com as tripas pra fora...


A pessoa próxima possuída / infectada
Pode ser sua mãe (Todo Mundo Quase Morto), sua filha (A Noite dos Mortos Vivos e O Exorcista), sua esposa (Drácula), filha do vizinho (Madrugada dos Mortos) ou noiva (Evil Dead). Sempre tem alguém que está prestes a se tornar uma ameaça e que é próximo de alguém. Geralmente estas pessoas são mantidas por perto até a hora que podem fazer um bom estrago e, de quebra, matar alguém. Portanto, se acontecer perto de você (e não for alguém que você goste), meta bala. Se bem que as vezes você pode tornar seu amigo zumbi em um ser mais dócil (Todo Mundo Quase Morto).

Pessoa desacordada
Em uma sala ou quarto onde uma pessoa parece estar dormindo (Freddy VS. Jason), ou está sentada em uma cadeira de costas para você (O Chamado) desconfie. Grite, chame a pessoa de longe, arremesse um sapato, mas não chegue perto porque vai acabar sobrando para você.

Pessoa desastrada
Esta é comum mesmo. A garota está fugindo e cai da escada (Os Estranhos). A pessoa está precisando pegar uma faca ou arma e derruba tudo (Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado). Geralmente só serve para prolongar a fuga da personagem (Halloween de Rob Zombie) e dar raiva na platéia.

O susto da janela
Me responda quantas vezes isso aconteceu em um filme de terror. A pessoa está fugindo, se tranca em um carro e de repente uma mão bate na janela assustando todo mundo. Halloween, Cujo e Sexta-Feira 13 são apenas alguns exemplos, mas até mesmo monstros da ficção como Alien já fizeram uso deste recurso.

O assassino não está morto / O susto final
Filmes de terror não existem se o assassino morrer no final. Ele pode até aparentar morto, mas alguém vai cravar uma barra de ferro nele para que um raio o atinja (Sexta-Feira 13), alguém vai dar um jeito de lembrar de você (A Hora do Pesadelo) ou o assassino simplesmente não terá morrido (Halloween 2, O Chamado, O Grito, A Morte Pede Carona, Olhos Famintos). Se ele estiver caído na sua frente, dê as costas e saia correndo ou jogue gasolina e taque fogo, porque o suspiro final é certo. 

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Orangotag

beediniz (membro desde 01/11/2010) assiste a
12
séries (provavelmente não dorme),
1405
episódios vistos!

Esse é o resumo do meu perfil no Orangotag, o mediatracker para macacos aficionados em séries.

Pra que serve?

Basicamente, pra monitorar as séries que você assiste ou já assistiu. Você se cadastra e monta sua Watchlist, com as sérias que está vendo, e ele vai te enviando alertas de novos episódios, te dá até uma bronca quando você está atrasadinho com alguma... É bem legal, através dele, por exemplo, eu descobri que já assisti a mais ou menos 1.405 episódios de séries!

É bem legal pra acompanhar quando você é uma pessoa esquecida como eu, que fico uma semana sem ver uma série e depois quando vou baixar, fico meia hora pensando "em qual episódio eu parei mesmo?". Cada episódio tem um resuminho (pra você relembrar os que já viu faz tempo) e você pode avaliar e comentar sobre ele. Também é uma espécie de rede social, pois dá pra adicionar amigos, e ele te indica pessoas com o mesmo gosto para séries que você. Também tem um ranking sempre atualizado dos episódios e séries mais assistidos da semana.

Bom, agora que eu já expliquei, deixa eu ir me atualizar porque o macaco tá aqui me dizendo:
Opa, parece que você tá meio atrasadinho com essas séries: The Vampire Diaries e The Big Bang Theory e bem atrasadinho nessas: Private Practice, Supernatural (2005) e One Tree Hill.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Season finale?

Você passa anos tentando fazer alguém feliz e em vários momentos acha que tá conseguindo. Claro que há os momentos de desespero, de não saber o que fazer, se querer ser melhor, de ficar triste por este ou aquele motivo. É como a sua própria vida: você batalha pra ser feliz e pronto. Ser feliz com alguém é bem mais gostoso, mas mais complicado também. Envolve desejos, intenções e ilusões bem diferentes.

E aí, depois de anos, a pessoa vira e te diz que você nunca faz nada pra agradar, nunca faz nada de bom pra ela, não se importa, diz que tá infeliz e você não tenta fazer nada pra mudar isso. E agora? A primeira reação é não acreditar. Tenta lembrar de todas as vezes em que ela disse que você era a pessoa perfeita pra ela e como mudou sua vida pra melhor. Não, ela só disse isso porque tá com raiva ou magoado. Aí você espera uns dias e pergunta só pra confirmar. E a confirmação de que você, REALMENTE, só causa infelicidade e frustração na vida dela, é quase mais doloroso do que se escutasse "eu não te amo mais".

Porque todo o esforço é jogado no lixo, todas as coisas boas, todos os momentos legais. E aí? O que fazer agora? Levantar como se nada tivesse acontecido e pensar "ok, agora eu vou tentar te fazer feliz"? Como se você não tivesse tentado isso até agora!! Talvez só as pessoas fortes consigam pensar assim. Eu não. Eu penso que então não sei e não vou conseguir fazer isso, porque se acreditei esse tempo todo que fazia e não fiz nada, tentar o quê?

As séries acabam de formas diferentes. Final feliz? Não é novela. Sempre morre alguém. Casais terminam, bebês nascem etc. Mas tem sempre um drama. Algumas acabam ainda no ápice, pois se prolongarem muito, podem ficar chatas ou perder a história, então preferem acabar pra se preservar. Outras acabam porque foram boas durante um tempo, mas depois o escritor perdeu a mão. Ou porque o público enjoou da mesma história. Ou não gostou de ter mudado o rumo na metade.

Enfim, são temporadas de sucesso e de declínio, com alguns hiatus no meio, e um season finale quando ela perde a razão de continuar sendo exibida...

sábado, 17 de abril de 2010

Mimi & Eu

Sábado, 17 de abril de 2010.

Hoje eu me despedi de alguém que esteve comigo praticamente a metade da minha vida. Não consigo conversar com ninguém, preciso escrever. Eternizar isso que eu tô sentindo agora porque eu sei que, apesar de doer muito, vai passar. Mas eu não quero que passe, eu quero me lembrar desse dia sempre.

Eu tinha uns 12 ou 13 anos quando ela nasceu, aqui em casa. Gordinha e com os pêlos amarelos. Ainda pequena ela sobreviveu a uma chuva que tirou a vida de 1 ou 2 irmãozinhos dela. De manhã bem cedinho minha mãe saiu lá fora e ouviu um chorinho baixo, era ela, na chuva. Decidimos que era com ela que iríamos ficar, e doamos os outros. Minha mãe a batizou de Michele, mas só chamávamos de Mimi, ou Mizuca. Ela teve muitos filhos, e de todos só ficamos com uma, a Bolota, que hoje tem uns 5 ou 6 anos. Que brigava com ela e roubava a comida, mas nos últimos dias era como se ela soubesse, porque ia toda hora ver a mãe e lambia o rosto dela.

Quando eu tinha 15 anos, fui embora, mas voltava em todas as férias e ela sempre se lembrava de mim. E eu sempre tinha que me despedir, sempre ia embora chorando e pedia pra ela me esperar.

Ano passado eu voltei de vez, e ela ainda estava aqui. Velhinha, mas ainda cheia de vida. Sempre resmungona e preguiçosa. Todo mundo falava que ela era muito parecida comigo. De vez em quando escapava e dava umas voltinhas na rua, mas sempre voltava. Adorava sopa e macarrão e odiava feijão. Amava deitar em tapetes ou toalhas. Guardou e protegeu a casa até quando pôde; e quando não tinha mais forças pra isso, deixou o trabalho com a filha e ficou só descansando, curtindo a "aposentadoria".

Há uns 2 meses, ela começou a andar menos. Passava o dia todo deitada, não corria mais, não ficava saltitando quando eu vinha com o prato de comida. Eu ficava horas sentada do lado dela conversando e fazendo carinho. Eu conseguia compreendê-la e ela a mim mais do que qualquer outro cachorro que eu já tive. E já tive vários, já sofri por vários. Mas ela foi uma cachorra pra uma vida toda.

E hoje não teve jeito. Fui forte o suficiente pra conseguir pensar racionalmente no que devíamos fazer. Claro que eu cuidaria dela até o último segundo, mas não conseguia prolongar o sofrimento - dela e nosso -, sabendo que ela iria ficar cada vez pior. 13 anos. A idade chegou e não adiantava a gente fazer mais nada.

O médico disse que, se fosse gente, ela já teria mais de 100 anos. E eu me enchi de justificativas. Ela não consegue mais andar. As pernas traseiras estão inchadas e fracas, não aguentam o peso de uma cachorra grande e gorda. Não pode nem sair pra fazer suas necessidades. Não tem como alguém viver assim. Preciso pensar que ela teve uma vida boa e longa, e estava na hora de ir. Dormir.

Passei a tarde toda com ela. Conversei, ela bebeu água e leite e dividimos um pacote de Ruffles de churrasco. Às vezes parecia que ela queria se isolar, ir pra um cantinho e ficar sozinha, minha mãe disse que os cachorros fazem isso quando percebem que estão no fim da vida. Mas eu não deixei, queria ficar com ela o tempo todo.

O médico chegou às 20h. Fez um exame rápido e falou que ela podia estar com câncer, por causa da barriga e pernas inchadas. Podia até tentar um tratamento, mas pra quê submetê-la a isso? Como minha mãe disse, ela já teve uma vida boa, com casa e comida e carinho, não era melhor ir sem sofrer do que ficar prolongando isso?

Ela ficou olhando o médico com os olhos castanhos arregalados, alertas, mas sem levantar a cabeça, sempre deitada. Eu e a minha irmã ficamos do lado dela, fazendo carinho, tentando acalmá-la. Queria que ela soubesse que eu tava ali com ela, e ela sabia. Ele deu uma anestesia e ela ficou mais calma, quase dormindo. Depois colocou uma seringa enorme cheia de um líquido amarelo escuro...

Eu não me acho forte pra aguentar essas coisas, minha mãe e minha tia ficaram bem longe pra não ver, mas eu precisava ficar com ela. Por mais difícil que fosse, nunca ia deixar ela sozinha com um estranho nesse momento.

Só que agora eu não consigo me livrar de uma sensação ruim de culpa, como se ela contasse comigo pra fazer ela ficar bem e eu não fiz. Como se ela ainda quisesse continuar aqui, mesmo já não sendo a mesma de antes, e eu não deixei. Eu só ficaria tranquila se tivesse certeza que ela não me culpa por ter ido e que ela sabia que eu estava com ela sempre. mas isso eu nunca vou saber...

Muita gente, depois de perder um cachorro, diz que nunca mais vai ter nenhum, pra não passar por isso de novo. Mas esse é o preço que temos que pagar por anos de amizade, lealdade, companheirismo e amor incondicional. O cachorro não liga se você é chato, pobre, feio, se você briga com ele ou dá remédio. "Se você lhe der seu coração, ele lhe dará o dele" (Marley & Eu). Ele te ama sem exigir nada em troca.

Não consigo parar de chorar e lembrar dos últimos minutos de vida dela. E tentar não esquecer que foi melhor assim, que ela ia sofrer muito mais se a gente não fizesse nada. Porque, no fundo, não tinha mais nada a fazer mesmo.

Isso é tudo (e o mínimo) o que a gente pode fazer: cuidar e dar carinho durante toda a vida deles. Porque eles fazem isso muito mais pela gente.


"Os cães são o nosso elo com o paraíso. Eles não conhecem a maldade, a inveja ou o descontentamento. Sentar-se com um cão ao pé de uma colina numa linda tarde, é voltar ao Éden onde ficar sem fazer nada não era tédio, era paz."
(Milan Kundera)

segunda-feira, 29 de março de 2010

Nova série: Spartacus

Espadas. Arena. Escudo. Sangue, muito sangue. Desejos de vingança, honra glória ou liberdade.

(clique na imagem para ampliar)

Esses são os ingredientes principais da série Spartacus - Blood and Sand, que estreou em janeiro deste ano, produzida por Joshua Donen e Sam Reimi (trilogia Homem Aranha, Hércules e Xena). É perfeita pra quem gosta de histórias de Roma antiga, escravos, gladiadores etc.

Trama: A série conta a história de Spartacus (Andy Whitfield), escravo que se tornou gladiador e liderou a mais célebre revolução de Roma. Sua jornada começa após desobedecer um comando de Claudius Glaber (Craig Parker), e por isso ele paga caro: sua esposa Sura é levada e vendida a mercadores sírios, enquanto ele é capturado e levado como escravo, sentenciado a morte em uma arena. Ao ser jogado na arena para diversão do povo, Spartacus acaba vencendo a batalha contra 4 gladiadores. Depois da vitória, ele é comprado por Batiatus (John Hannah), que o leva para o Ludus, uma espécia de escola de treinamento de gladiadores.

Estética: A série é filmada na Nova Zelândia, mesmo local de Hércules: A Jornada Lendária e Xena, A Princesa Guerreira. É bem parecida com o filme 300, nas cores e imagens. As cenas de luta são belíssimas - tom meio sépia/cinza e sangue vermelho bem vivo, dando um contraste incrível, além de usar bastante o recurso slow motion, principalmente durante os golpes/mortes. Ok, o cenário pode até parecer um pouco falso, como se saído de um game, mas eu gostei do efeito.

A ideia geral não traz muita originalidade e ao longo da trama vemos diversos clichês, mas a série é muito bem produzida, todos os detalhes são impressionantes. Além de muita luta, sangue e mortes, também tem muitas cenas de sexo.

Também tem a Xena, loira, ruiva, e nua em muitas cenas. (Eu vi 5 episódios e não tinha me tocado que era ela, vi que o rosto era familiar mas só fui saber mesmo quem era agora, pesquisando pra escrever esse post)






sexta-feira, 26 de março de 2010

Hiatus #3 - Nem tanto, nem tão pouco.

Às vezes a gente não sabe o quanto é importante na vida de alguém. Por distração, ceticismo ou burrice mesmo, não temos a consciência de que tudo o que a gente faz e fala (ou deixa de fazer e falar) tem alguma consequência para outra pessoa.

Sem saber, você pode acabar magoando alguém. Claro que ninguém consegue agradar a todos o tempo todo, mas seria legal se as pessoas conseguissem enxergar um pouco mais além e, com uma dose de sensibilidade, perceber as consequências de suas atitudes.

Algumas simplesmente não se importam. Eu faço e falo o que eu quiser e o problema é de quem não gostar. Não concordo com essa postura pelo simples fato de ser extrema; não gosto de extremos. O segredo de qualquer relação pessoal é saber dosar tudo - nem tanto, nem tão pouco. É difícil, eu sei. Mas é uma prática.

Quem quer que diga "eu não posso fazer nada" a um namorado, amigo ou qualquer pessoa que tenha algum carinho por você, ou está se subestimando, ou ainda não tomou consciência de sua importância na vida de mais alguém além dele mesmo. Se alguém te ama, gosta de você, te respeita ou simplesmente te admira, você sempre pode fazer alguma coisa. Uma palavra, um gesto, um sorriso, um simples "não fique assim" vindo de alguém que você gosta pode funcionar mais que 20 sessões de terapia.

Não desista antes de tentar. Não desista depois de tentar uma, duas vezes. Você tem o poder de fazer nascer sorrisos e secar lágrimas, de acalmar corações inquietos e mentes desesperadas. Não se subestime e não ignore sua importância pra alguém. Você pode se surpreender com as coisas que você pode fazer.

quarta-feira, 24 de março de 2010

#BazingaDay

"Bazinga!" é uma expressão popularizada pela série The Big Bang Theory e quer dizer... ahm... Assista ao vídeo com um resuminho dos bazingas já pronunciados na série e veja como essa palavra pode ser bem versátil. (Não consegui incorporar nenhum vídeo do melhor bazinga de todos, o do 3x14, então vai esse mesmo - pra quem quiser ver o outro, tem aqui no youtube)



O personagem Sheldon Cooper utiliza essa expressão em várias ocasiões. E hoje, 24 de março, é o Bazinga Day porque o ator que o interpreta, Jim Parsons, está fazendo aniversário. Então, só pra cumprir uma convenção social: happy birthday, Jim Parsons!

No Twitter:

#TBBT
#bazingaday

Links:

Entrevista com Jim Parsons no Omelete
Camisetas nerds inspiradas no figurino do personagem