segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Hiatus #1

Hiatus quer dizer uma pausa em algo que normalmente é contínuo. No mundo das séries, os fãs sabem muito bem o que isso significa - e sofrem! Geralmente as séries vão sendo exibidas com um intervalo de 2 ou 3 episódios de distância entre o filmado e o que chega à tela. Mas, de vez em quando, para desespero dos fãs, as filmagens param por algumas semanas.

Sim, e o quê eu quero dizer com isso? Que esse post é um hiatus na sequência de posts que eu vinha fazendo. Hoje não vou comentar nenhum episódio, vou falar de alguma outra coisa que tenha me dado na telha em um momento de ócio. Pois bem, esse é o hiatus #1:

Já comentei no twitter sobre as coisas bizarras que a gente só vê em fila de hospital público. É gente que só fala em doença, gente que quer discutir com o funcionário, gente que sabe mais que o médico, gente que senta do seu lado e 5 minutos depois você já sabe de toda a vida dela. Gente que têm a necessidade de contar histórias.

Pessoas assim não se encontra só em fila de hospital. Pode ser no ônibus, justamente na poltrona ao lado da sua (quando tudo o que você queria era dormir a viagem toda ou ouvir tranquilamente alguma música na intimidade de seus fones de ouvido), na sua frente em alguma fila, ou no trabalho.

Aqui no meu novo (e primeiro) emprego tem um cara assim. Ele adora conversar e acho que os outros colegas não davam muita moral pras histórias dele, porque ele parece que resolveu contar várias pra mim. E eu não reclamo, porque apesar de não gostar muito de conversar (muito menos de manhã), meu expediente é mais divertido dando risada das coisas que ele conta.

- A primeira história engraçada que ele me contou foi inspirada no frio que estava fazendo dentro da sala. Ele começou a reclamar que sentia muito frio porque era magro demais, e então lembrou de uma noite fria aqui em PVH (o que, por si só, já é um fato engraçado), quando ele tinha voltado de uma festa. Chegou em casa, foi tomar banho, o chuveiro estava quebrado e só saía agua fria. Ok. Saiu do banheiro e não encontrou nenhuma toalha para se secar.

(Aí você pergunta: Onde estava a esposa desse cidadão? Sim, porque ele é casado e tem filhos. Mas estavam viajando e, portanto, ele estava sozinho em casa.)

Sem toalha e morrendo de frio, foi para o quarto à procura de alguma roupa para vestir. Talvez porque homem sem a esposa fica meio perdido em casa (Onde ficam as panelas? A toalha? O pano de chão?) ou simplesmente porque estava travado de bêbado, ele não encontrou nenhuma peça de roupa que lhe pertencia. Vestiu a primeira coisa que viu pela frente: a calça jeans da filha de 17 anos, que só entrou até a metade das pernas. E não ia deitar na cama sem um cobertor, né? Em vez de procurar, ele tomou uma atitude mais coerente para uma mente com alto teor etílico: deitou embaixo do colchão. É, em cima do estrado da cama e embaixo do colchão. E ficou lá, achando que ia deixar esse mundo sentindo o frio rigorosíssimo de PVH.

- A segunda história que ouvi dele, coincidentemente (ou não), também é sobre "quase morrer". Ele sofre de insônia. Quase nunca dorme, só cochila lá pelas 6 da manhã e acorda 7 pra vir trabalhar. Tomava remédio controlado, mas achou que não estava mais fazendo efeito e parou. Um dia, em uma viagem a trabalho, conheceu um cara (mais doido que ele) que lhe indicou um remédio que era "tiro e queda". O amigo deu as instruções e ele voltou pra casa feliz da vida com o novo remédio.

Lá pelas 6 horas da tarde, ele tomou um comprimido e deitou na cama. Isso foi numa quinta-feira. Acordou no sábado. Os parentes estavam ligando para a polícia, achando que ele tinha morrido.

- A mais recente é sobre uma de suas ex-mulheres. Diz que a mulher era louca e ele ia dormir todas as noites com medo de morrer, porque a mulher dizia que iria matá-lo durante o sono. "Nunca mais me meto com japonesa. Só se for japonesa do Japão, porque de japonesa brasileira eu não quero saber nunca mais na minha vida". (Ainda bem que a japonesa não o matou, senão hoje ele não estava aqui me contando tudo isso) Não matou, mas foi por pouco. Um dia ele acordou e quando foi se olhar no espelho, parecia que o Edward Mãos de Tesoura tinha passado por ali. Seu cabelo, que era comprido, estava cortado de um lado. Música de suspense. Ele olha para o lado e lá está a japonesa, olhando para ele, com o tufo de cabelo nas mãos.

*Making of: exatamente na hora em que eu escrevia a parte dele quase morrer de frio por sair do banho e não achar toalha nem roupa, chegaram os presentes da chefe pro povo da sala e adivinha o que ele ganhou? Uma toalha de banho.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Amizade, Natal e do que não precisamos

Gossip Girl 3.11 The Treasure of Serena Madre

- E tudo o que é difícil fica ainda mais se não tiver sua melhor amiga ao seu lado.

Considerando que essa frase foi dita no Dia de Ação de Graças (quase um Natal, a julgar pelo espírito de compaixão e solidariedade que baixa em todo mundo nesse época) e excluindo daí o que isso impõe a qualquer relacionamento entre pessoas, sobra a verdade sobre a amizade. Quando você tem alguém que te entende, te ajuda, é sempre mais fácil enfrentar qualquer problema. Essa pessoa pode ter a forma de um marido, namorado, ou, quase sempre, um amigo.

A amizade de Blair e Serena é engraçada: elas brigam, se vingam uma da outra, tramam, difamam, mas, basta uma das duas estar com algum problema, que a outra esquece tudo (dá uma trégua) e está lá pra ajudar. Isso não acontece só em série (embora ela tenha a tendência de exagerar tudo). Nem sempre uma amizade é pacífica, sem conflitos.

O amigo não precisa concordar sempre com você. Na verdade, ele precisa te criticar e discordar. Precisa ter a capacidade de, com as palavras certas, conseguir apontar teu erro e te indicar um caminho melhor. Não precisa estar todos os dias com você, um telefonema depois de meses ou uma visita surpresa pra matar as saudades têm o dom de apagar qualquer distância.

Dia 24 eu falei com a minha melhor amiga. Há meses não falava com ela, nossas vidas tomaram rumos MUITO diferentes esse ano e nem por isso o carinho diminuiu. Ela estava com a filhinha dormindo do lado e vendo a missa de Natal, a gente colocou a conversa em dia e eu fiquei feliz por lembrar que tem alguém no mundo que vai estar comigo sempre. Quantas pessoas assim você tem? Com certeza são poucas, mas preciosas.

Não precisamos de desculpas não dadas ou de silêncios incômodos. Não precisamos de erros não reconhecidos, nem de saudades superáveis.

E é por tudo isso que a gente não precisa, que podemos dispensar, que os amigos são, acima de tudo, aquelas pessoas que nós queremos que estejam conosco. Amizade não se impõe. Tampouco se escolhe; se reconhece, como já disse algum poeta. Claro que, nesse meio tempo, topamos com algumas ilusões de ótica: aqueles que pensamos reconhecer e, um tempo depois, descobrimos que não passava de um engano.

As pessoas chegam e partem da nossa vida sempre. Os amigos são aquelas que ficam.


quinta-feira, 19 de novembro de 2009

"Não é minha culpa!"

The New Adventures of Old Christine 5.07 Nuts

- O que está insinuando?
- Não estou insinuando nada, estou afirmando. Você acha que nada é culpa sua.

Gosto dessa série porque a protagonista, Christine, é uma mulher cheia de defeitos. Sem contar que adoro a atriz Julia Louis-Dreyfuss, a Elaine de Seinfeld, onde todos os quatro personagens principais eram pessoas comuns, com defeitos comuns, que todo mundo tenta esconder.

Em Old Christine, ela é egoísta, preguiçosa, e egocêntrica ao extremo. Sempre dá um jeito de se fazer de vítima de qualquer problema e arranja uma desculpa (esfarrapada) pra tudo. Nesse episódio, ela vai ao seu psicólogo, com quem ela quase teve um caso, mas eles decidiram que no momento ela precisava mais de um terapeuta do que de um namorado.

"Não é minha culpa se..." é uma das frases preferidas dela. E isso é um dilema pra (quase) qualquer pessoa normal (ou não). Quando é que a gente consegue realmente admitir nosso erros? Dar de ombros e dizer "É, foi minha culpa"; sem procurar qualquer desculpa ou justificativa pras nossas atitudes? E, acima de tudo, quando é que a gente sabe que chegou ao limite e pode desistir de algo com a consciência tranquila? Qual é o limite, a linha imaginária entre o "continuar" e o "desistir"? É o nível de dificuldade daquilo que desistimos que dita o limite, ou é a força de cada um pra enfrentar as dificuldades? Persistência é uma virtude, mas, até quando?

Como o terapeuta dela diz, a pessoa tem, eventualmente, que passar por algumas fases pra poder amadurecer, ou pelo menos conseguir lidar de forma saudável com esses problemas. Fase 1 - raiva (eu vou te matar!!); fase 2 - sofrimento (meu Deus... por que eu??); fase 3 - aceitação (ok, o que eu posso fazer a respeito disso...?). Quanto tempo dura cada fase? Independente das horas ou dias, cada pessoa tem seu tempo e sua forma de lidar com isso.

Questões como essa podem aparecer na nossa frente em qualquer momento, em qualquer área da nossa vida. Trabalho, carreira, estudos, relacionamentos. Até em uma série de comédia com uma personagem solteirona que nunca tem culpa de nada.

- Por que acha que eu terminaria com você?
- Porque isso é o que você faz. Quando algo fica desconfortável, você desiste.
- Sabe, isso está me deixando desconfortável. Você está demitido.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Sonhos, medos e futuro.

One Tree Hill 6.24 Remember me as a time of day (season finale)

Definitivamente, One Tree Hill é uma das minhas 3 séries favoritas. E é a única que me faz chorar em TODOS os episódios. Mesmo quando eles eram adolescentes e faziam coisas estúpidas que a maioria dos adolescentes faz, até hoje, já adultos, lidando com problemas bem diferentes de quatro anos atrás.

Antes de comentar o último episódio da sexta temporada, preciso falar do 18º - Searching for a former clarity. Porque é nele que se evidencia o conflito interno da Brooke que eu vou falar depois.

Músicas lindaaas como sempre, falas legais como sempre.. (e ainda foi mais legal porque quase não abordou o dramalhão usual da Peyton =p) e focou mais nos outros personagens, como o Dan se despedindo e confessando pro neto que matou o Keith, a Brooke vendo o Julian indo embora e mesmo assim não conseguindo se abrir e dizer que amava ele... Maas ainda acontecem coisas meio sem noção, como o Dan estar sendo preparado pro transplante de coração, o enfermeiro tropeçar, o coração rolar pelo chão e um cachorro comer xD HUEIHAIUHA Como ele mesmo disse pra Deus "A crazy bitch nanny and a dog??" xD

A Brooke amava o Lucas. E ele, como todooo mundo sabe, é um besta indeciso que a traiu duas vezes com a Peyton (a melhor amiga dela). Depois disso, ela ficou com outras pessoas e tentou se relacionar com algumas, mas nunca deu certo (na verdade, acho que ela não tentava realmente.. sempre achava uma razão pra não tentar). E aí, no final da sexta temporada, finalmente parece que o roteirista vai ser bonzinho e mandar um cara legal pra ela. Só que esse cara legal surge na série com uma reputação não muito boa (ex-namorado da Peyton) e com intenções não muito claras (foi contratado pra filmar a história do livro do Lucas, mas o que parece é que ele veio pra infernizar a vida dele com a Peyton). E a Brooke cria uma antipatia logo de cara, pois acha que ele quer atrapalhar o namoro da Peyton e ela não vai deixar isso acontecer. Sóó que com o tempo a gente vê que ele é mesmo um cara legal e... tadãã, ele se apaixona pela Brooke.

Ela começa a gostar dele também, maas evita se envolver demais emocionalmente. Mas a verdade é que ela queria se envolver, queria uma família. Tinha terminado com o último projeto de namorado (Owen) justamente porque ela queria ficar com ele e ter um filho, e ele não quis e caiu fora. Até que um dia o Julian diz que a ama e ela... não diz que o ama.

- O que houve com a Brooke, afinal?
- No início estávamos apenas nos divertindo, e então ela me disse que precisava de mais do que isso, então eu fiz mais que isso, o que fez ela surtar e dizer que só queria se divertir... O que não foi divertido pra nenhum de nós dois.

Por isso que eu odeio esse negócio chamado "bagagem emocional", às vezes. Por um lado, você amadurece com as experiências, com os tombos que leva no caminho, aprende algumas coisas e não comete os mesmos erros; mas em compensasão você carrega alguns machucados (e nem todos estão cicatrizados). E eles ficam lá, te lembrando todo dia que as pessoas erram e te machucam. E você pode lidar com isso de várias formas...

A Brooke amou o Lucas e sofreu. Ok, só que agora (anos depois) ela não confia mais nas pessoas e tem certeza que vai se machucar de novo. Aí fala que só quer se divertir, quando quer ter uma família e ser mãe, e quando aparece alguém que está disposto a isso, ela se fecha e fica numa confusão maluca de reações contraditórias.

- Oi.
- Oi. Eu ia te ligar, mas...
- Mas eu disse que eu te amo e vc não disse de volta. E eu disse que estava tudo bem. Mas não estava.
- É...
- E sabe de uma coisa? Não tem problema, porque às vezes, a beleza está na tentativa... Tenho que ir.
- Não quero que vc vá.
- E eu não quero ir. Mas preciso.
- Julian, eu....
- Vou sentir saudade, Brooke Davis.

Ela foi a personagem que mais mudou na série. No começo era uma líder de torcida popular que ficava com quem queria, falava o que queria e lutava pelas coisas (mesmo passando por cima dos outros). Na quinta temporada ela aparece como uma estilista famosa e rica, dona de uma empresa, mas que não aguenta a pressão da mãe (que manda nos negócios) e desiste. E quer ser mãe. Antes ela não tinha problema nenhum em falar qualquer coisa, e agora não consegue falar o que sente. (Eu estou em processo contrário... maas estou falando da Brooke e não de mim.)

Brooke - Você não pode escolher quem ama.
Julian - Tem razão. Você não escolhe. Mas você escolhe abrir seu coração para o amor. Ttudo bem se algum dia você deixar alguém se aproximar.
Brooke - Só que hoje não é esse dia.

Ela podia continuar com essa postura e perder um cara legal e a chance de ser feliz com ele e ter a família que ela queria, maas... No último episódio da temporada, ela finalmente "acorda" e percebe que não quer perder isso, que precisa se abrir e arriscar, precisa ter esperança de novo. Não lembro como foi exatamente a fala, mas ela vai atrás dele em Los Angeles e diz que o ama e quer ficar com ele. Não foi A cena grandiosa e cheia de efeitos e frases, foi simples, e bonita.

Esse episódio teve cara de final da série, e não da temporada. Não vou citar tudo o que aconteceu, queria mesmo só comentar isso sobre a Brooke e sobre como as pessoas mudam a respeito de se abrir/se fechar.

E a sétima temporada será sem o casal "principal" Leyton, e eu tenho que confessar que adorei isso! Brulian vai ser o foco agora (além de Naley, que sempre foi também) e, com isso, já posso ficar triste e sofrer um pouco por antecipação, porque Brooke e Julian se acertaram e vão começar um relacionamento que vai ser mais evidenciado nessa nova temporada, portanto... muitos problemas ainda virão pra eles xD

Acredite que o amor está por aí
Acredite que sonhos se realizam todos os dias.
Porque eles se realizam.

Comprometimento, realidade e ilusão.

House 5.24 - Both sides now (season finale)

O House é chato, é implicante, é movido a desafios e quebra-cabeças e não a sentimentos. Racionaliza tudo e adora estar certo, mesmo quando seria mais feliz se estivesse errado. Em todo episódio, ele e o restante da equipe (Foreman, Thirteen e Taub - já que o Kutner se suicidou há dois episódios) têm que diagnosticar um paciente cheio de sintomas malucos e à beira da morte. Enquanto isso, alguns conflitos pessoais, claro. E não são conflitos amorosos do tipo oh-não-consigo-decidir-com- quem-eu-quero-ficar à la Grey's Anatomy (que eu odeio, btw).

Enfim, no penúltimo episódio, o House começa a ver o "espírito" da namorada do Wilson e admite que tem algo muito errado com ele. E o que pode ser? A mesma coisa que sempre serviu pra aliviar as dores, agora o faz ter ilusões e delírios devido ao excesso. Então finalmente ele resolve se dexintoxicar do remédio. Ele pede ajuda da Cuddy, e ela passa a noite com ele, impedindo que ele tome o remédio, e no final tem até uma cena bonitinha, quando ela vai se despedir:

- Você quer me beijar agora, não é?
- Eu sempre quero te beijar.

E no dia seguinte ele tá todo feliz no hospital, de bom humor (milagre), e ela estava funcionando como uma substituta do Vicodin. Mas ela diz que ele é um empregado e a relação deles é só essa.
Então, a missão dele é provar que ela está apaixonada por ele, e ele resolve deixar ela com raiva, pra ver a reação. Nada que ele faz funciona, então ele chega no saguão e grita pra todo mundo "Eu dormi com Lisa Cuddy". Aii sim ela fica com raiva e o demite. Eles finalmente conversam sobre o dia anterior e... ele descobre que foi tudo uma ilusão. Ela não foi pra casa dele, não ficou com ele a noite toda, eles não transaram e ele não se dexintoxicou.

E o Wilson o leva pra ser internado num hospital psiquiátrico, no mesmo dia do casamento da Cameron com o Chase...

A Cameron já se apaixonou pelo House. Ela era a única que aguentava ele e ele, como sempre, racionalizou isso: ela "achava" que o amava porque era da natureza dela querer cuidar de alguém que sofre, ela precisa que alguém precise dela (e eu acho isso comum às mulheres em geral) - já que ela era viúva e só tinha casado com esse cara porque ele ia morrer ou algo assim.

O caso dela com o Chase sempre foi meio esquisito. Ela não era nada romântica e no começo só queria sexo. Depois que eles saíram da equipe do House (ela foi trabalhar no PS e ele se especializou em operações), finalmente entraram em um relacionamento sério e no final dessa temporada ele ia pedí-la em casamento, e ela ficou adiando, porque não queria ser pedida.

Ela tentou evitar, mas ele percebeu que tinha algo estranho, ela confessou. Ele ficou puto, claro, e terminou. E aí ela descobriu o porquê de estar evitando aquilo: porque ela não queria que ele a pedisse em casamento só porque o Kutner tinha morrido e isso o fez querer apressar as coisas e tal. Então, quando eles fizeram as pazes, ele a pediu em casamento e ela aceitou, e parecia que estava tudo bem...

Surge o assunto esperma-congelado-do-marido-morto. Ela guardava just in case e ele não aceitou isso. Ela dizia que as relações podem acabar. Ele disse que ela já estava prevendo o fracasso do casamento deles antes mesmo de casar. Achei interessante uma comparação que ela fez quando tava conversando com o House.

- Coisas ruins acontecem. Eu não espero que elas aconteçam, mas tenho que estar preparada. Eu não quero que meu apartamento pegue fogo, mas tenho um seguro contra incêndio.
- Se o condomínio não permitisse seguro contra incêndio, você ia virar uma sem-teto?

Ai ela procurou o Chase e disse que não queria virar uma sem-teto. Que se ele não aceitava o "seguro" dela, então ela iria destruir. E quando ele viu que ela faria aquilo aquilo por ele, ele entendeu que o verdadeiro motivo dela pra guardar era que ela não queria se desfazer da única parte que restava de alguém que ela já amou. Nem todo mundo entenderia isso, eu acho.

Enfiim, eles se casaram e o House tá num hospício.

Ilusão, realidade, compromisso, compreensão, aceitação, dúvidas... this is life.